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Arquivo da categoria: Contos

Projeto: Crawlers!

Há alguns dias, anunciei aqui que estava trabalhando em um projeto de escrita. Uma série de contos no gênero  fantasia medieval, totalmente ligado ao maravilhoso mundo do RPG, especialmente D&D.

Bem, o projeto está caminhando bem, e já ganhou um título provisório: Crawlers!  (rastejadores em inglês)

O primeiro conto já está escrito, e será publicado muito em breve. Ainda não defini a periodicidade da série, mas deve ficar em torno de dois a quatro contos por mês.

Agora, sem mais delongas, uma rápida sinopse da série e seu mundo medieval. Em breve, além do conto em si, mais material.

Crawlers!

O grande continente de Ereb é um local fragmentado e cheio de problemas. Dividido territorialmente entre reinos independentes, ecologicamente entre ambientes e climas variados, culturalmente entre religiões dedicadas a deuses diversos e socialmente entre estamentos, poucas coisas mantêm nessa terra algum tipo de unidade, algo que a diferencie dos continentes a leste e sul. Talvez a mais importante seja sua origem.

Todas as terras ocidentais foram outrora unidas por um gigantesco Império. Seus habitantes são tidos como uma civilização muito mais avançada que a atual, seja tecnologicamente, politicamente, socialmente ou culturalmente. Ainda assim, por algum motivo que se perdeu entre as brumas do tempo, tal avançado império entrou em crise e ruiu. As novas civilizações foram construídas sobre suas ruínas, mas ainda existem muitos mistérios ocultos sob a terra.

Poucas coisas sobreviveram do Império Antigo além de suas construções de pedra. A principal, o cerne da cultura deles, foi parcialmente decifrada, mas é tratada pelos Erebianos como dois aspectos diferentes. O Arcano e a Religião.

Os Erebianos cultuam uma enorme variedade de deuses, desde divindades maiores, com cultos hierarquizados e templos espalhados por diversos reinos, até entidades menores, cultuadas em apenas um reino, cidade, vila ou bosque. Uma das igrejas mais poderosas, com representantes em todos os reinos, é a de Lucernus. Os imperiais eram monoteístas, portanto Lucernus, o Senhor das Luzes, era sua única divindade. Contudo, o culto atual dos Erebianos não passa de um eco apagado da religião antiga.

A outra prática imperial que foi descoberta pelas civilizações posteriores foi o Arcano, a Magia. Diversos povos primitivos, tanto de Ereb como dos demais continentes, descobriram como manipular a energia ou força oculta que rege o mundo, dobrando-a segundo sua vontade. Mas os imperiais foram mais além. Criaram um método padronizado, uma mistura de arte e ciência, que os permitiu controlar a energia primordial em uma escala sem precedentes. Este método mistura runas, gestos e palavras recitadas no Idioma Místico (que não se sabe se foi criado ou descoberto pelo império), e o que sobreviveu dele é a base usada pelos magos erebianos.

Mas existe algo mais que une todos os reinos, além de sua origem. Uma atividade não encaixada em nenhum estamento, que ocupa um lugar especial em meio a camponeses, artesãos, comerciantes e guerreiros. A atividade de aventureiro. Também conhecidos por outros termos como exploradores ou rastejadores, estes profissionais livres não estão atados à terra como a maioria dos demais. Viajam de cidade em cidade, de reino em reino, enfrentando monstros, bandidos, milícias e outros perigos em troca de algumas moedas de ouro. Envolvem qualquer tipo de pessoa (de guerreiros a magos, de clérigos a ladrões) e atuam em missões das mais variadas, desde escoltar caravanas de comerciantes até procurar tesouros em antigas construções imperiais soterradas.

Esta é a história de apenas mais um destes grupos de aventureiros. Um grupo que (como todos os outros) começou fraco e modesto, mas que (como poucos, muito poucos) sobreviveu e acabou se tornando grande e poderoso. Este pequeno grupo surgiu na cidade portuária de Avisle, no reino de Lusitens, mas conquistou seu lugar em canções de bardos tocadas através de todo o continente.

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Imagem (meramente ilustrativa) por Sayaka Ouhito

 
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Publicado por em 2 de fevereiro de 2012 em Crawlers!

 

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Conto #3: O Lago e o Universo

Esse conto é, na verdade, uma pequena fábula escrita por mim em uma noite de insônia. Nela eu brinco com uma mistura de referências da filosofia oriental, como budismo (religião essa, entre todas as outras, que mais respeito e mais preceitos sigo), e referências filosóficas do filme O Rei Leão, uma das obras mais marcantes de minha infância. Espero que compreendam (não é difícil, sério) e gostem. ^^

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Publicado por em 28 de julho de 2011 em Contos

 

Conto #2: Damon Howard Leigh

Bem, depois de um bom tempo sem publicar nada (universidade x-x), cá estou com mais um conto. Este, no entanto, é bem curto, com menos de três páginas, e serve mais para eu não perder o hábito do que qualquer outra coisa. Se mais delongas, o primeiro parágrafo de “Damon Howard Leigh.” Abaixo, o link para download completo em PDF.

    “Meu nome é Damon Howard Leigh, tenho 22 anos e sou estudante universitário. Menos de um ano atrás, passei por uma situação extremamente assustadora, que quase me deixou traumatizado pelo resto da vida. Por um pequeno período de tempo, o acontecido chegou a me perturbar e alterar meu modo de agir, o que foi notado pelas pessoas próximas a mim, mas estou feliz em poder dizer que isso já foi completamente superado. E é justamente por esse motivo que escrevo este registro, para clarear de vez esse assunto, que ficou confuso em ocasião do acontecimento.”

[DOWNLOAD COMPLETO DO PDF]

 
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Publicado por em 19 de junho de 2011 em "Damon Howard Leigh, Contos, Downloads

 

Conto #1: Corpos na Floresta

   Finalmente! Meu primeiro conto a ser publicado nesse blog, “Corpos na Floresta” (finalmente ganhou um nome) está escrito. Curtas dezoito páginas de mistério para entrete-los, disponíveis para download logo abaixo.
Primeiramente, mais uma prévia:

“Um corpo jovem e esguio jazia nu sobre o chão de folhas mortas da floresta. Seus braços e pernas, escancaradamente abertos, estavam, como o resto do corpo, cobertos de sinais e marcas incomuns, gravados à faca. O sangue, já frio, empapava a terra, formando uma lama espessa, enquanto algumas folhas e liquens, derrubados das árvores pelo vento, se grudavam nas feridas.  A quantidade de sangue derramado havia deixado o corpo tão pálido que este se destacava do chão escuro da floresta e  parecia reluzir, com um brilho tétrico. Os olhos escancarados, apesar de já desprovidos de vida, pareciam ainda retratar os sentimentos de desespero, confusão e impotência que tomaram conta daquela jovem em seus últimos momentos de vida.
Terminado seu trabalho, um vulto caminhou tranquilamente de volta à “selva de pedra”, entrou em seu carro e foi embora.

      James Neil apagou uma guimba de cigarro no tampo da mesa, já manchada por uma marca de queimado e coalhada se lixo. Era um sábado à noite, e, como não conseguia um trabalho há semanas, ele estava sentado em frente à TV, fumando cigarros baratos, bebendo cerveja barata e jantando uma comida barata enquanto assistia ao noticiário. A fumaça dos cigarros cobria o ambiente e a única fonte de luz no era a TV ligada. Ouvia-se, no entanto, uma irritante cacofonia, um misto dos barulhos da rua com os televisores e rádios dos vizinhos, sempre mantidos em um volume mais alto que o necessário.”

[DOWNLOAD COMPLETO DO PDF]

Espero receber seus comentário e críticas CONSTRUTIVAS na área de comentários abaixo. Trollagem, xingamentos e ameaças de morte serão apenas devidamente apagados e ignorados.

 
2 Comentários

Publicado por em 23 de março de 2011 em "Corpos na Floresta", Contos, Downloads

 

Reescrita finalizada!

     Escrevo este rápido post nessa bela noite chuvosa apenas para comemorar. Terminei a reescrita do conto, mais rápido do que eu imaginava, inclusive. Maaaaasss, porém, todavia, ainda falta umas duas revisões antes do post vir parar aqui. E ainda preciso de um título. Espero cumprir essas etapas no menor tempo possível, sem me apressar e perder em qualidade.


P.S.: Deveria estar dormindo, tenho faculdade amanhã cedo.

 

 
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Publicado por em 15 de março de 2011 em "Corpos na Floresta"

 

>Prévia de um conto de mistério.

    Como ainda não publiquei nenhum conto meu neste blog, e o primeiro ainda pode demorar um pouquinho (começo na faculdade semana que vem), deixarei aqui uma pequena prévia, com direito a cena de abertura. A narrativa, sobre a investigação de uma série de crimes que parecem interligados, gira em torno de um detetive amargurado e perdido.

    Sem mais delongas, segue abaixo a cena de abertura do conto. Espero que gostem!

    “Um corpo jovem e esguio jazia nu sobre o chão de folhas mortas da floresta. Seus braços e pernas, escancaradamente abertos, estavam, como o resto do corpo, cobertos de sinais e marcas incomuns, gravados à faca. O sangue, já frio, empapava a terra, formando uma lama espessa, enquanto algumas folhas e liquens, derrubados das árvores pelo vento, se grudavam nas feridas.  A quantidade de sangue derramado havia deixado o corpo tão pálido que este se destacava do chão escuro da floresta e  parecia reluzir, com um brilho tétrico. Os olhos escancarados, apesar de já desprovidos de vida, pareciam ainda retratar os sentimentos de desespero, confusão e impotência que tomaram conta daquela jovem em seus últimos momentos de vida.

    Terminado seu trabalho, um vulto caminhou tranquilamente de volta à “selva de pedra”, entrou em seu carro e foi embora.”

Não esqueçam de deixar seu feedback aqui nos comentários ou diretamente no meu twitter.

 
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Publicado por em 11 de março de 2011 em "Corpos na Floresta", Prévia